quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Nascimentos....

Pois é ontem tive a fazer gazeta no que diz respeito à escrita neste espaço galhofeiro. Depois das muitas chamadas dos fãs, que se saldaram num número bem redondo, ZERO e das inúmeras mensagens que depois de contadas e recontadas chegámos ao magnífico número de uma mensagem (ah pensavam que era zero também, mas não ainda há quem leia isto…) resolvi então lançar mais um devaneio literário.
Mas com este frio alguém tem vontade de tirar as mãos dos bolsos???? Eu não e ainda tentei escrever com o nariz, mas não deu tanto jeito e comecei a ficar todo apanhadinho das costas, sim que a PDI não perdoa.

Ontem fui ver o grande Benfica em Hóquei em Patins vencer a Física de Torres Vedras, por 4-3, como é bom ver o GLORIOSO vencer.

Desde que nasci que sou benfiquista…

E falando em nascimento, esse momento único em que todos estão felizes mas todos choram. Chora a mãe de felicidade e de cansaço pelo esforço, chora o filho, pois para além de começar logo a levar porrada de um desconhecido (Aih se eu descubro quem foi o palhaço que me açoitou à nascença) ainda o fazem passar vergonha de estar todo nú em frente de varias pessoas. O mais engraçado é que batem na criança e depois colocam nos braços da mãe e dizem com ar de desprezo “é lindo o seu filho, tem aqui um rapagão, pegue nele”, como quem diz “porra ainda agora nasceu e já está a fazer barulho, o filho é seu por isso trate de o calar”. Só não chora o pai que, ou está a gastar o chão da sala de espera e a consumir todas as unhas das suas mãos, ou está também a levar um par de estalos da enfermeira depois de ter desmaiado durante o parto e de em vez de ter filmado o acto filmou o tecto da sala de partos depois de cair redondo para trás. Resumindo o nascimento de uma criança transforma-se num acto de hooliganismo gratuito, em que os que nos trazem ao mundo transforma-se em bárbaros e ainda ganham para fazer isso… No rescaldo, uma mãe cansada, um filho traumatizado por levar porrada à nascença e um pai dorido de ter desmaiado e ter batido com a cabeça no chão e ainda ter levado um par de estalos para acordar.
Não havemos nos de viver numa sociedade violenta…


Bom e agora vou trabalhar um bocado, pois como dizem é para isso que me pagam e pronto eu acredito, mas não concordo...

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